terça-feira, 16 de novembro de 2010

Freyia


Outros nomes: Frija Frowe, Frea, Fro, Vanadis, Vanabrudr, Mardöll, Hörn, Syr, Gefn

Freyia é deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia, adivinhação e morte, da prosperidade.
Filha da Deusa da terra Nerthus e do Deus do mar Njord e irmã de Frey, Freyia fazia parte das divindades mais antigas, Vanir, e foi cedida junto com seu pai e irmão ao clã dos Aesir, como parte do acordo firmado entre os dois clãs de deuses.
Freyia rege o amor e o sexo e teve vários amantes (segundo os comentários de Loki, todos os Aesir, todos os elfos, quatro gnomos e alguns mortais). Era casada com Odr, mas, em razão de seu desaparecimento por alguns meses do ano, Freyia chora lágrimas e âmbar e ouro, procura-o e lamenta sua ausência. Neste período de ausência da deusa, ocorre a queda das folhas e a chegada do inverno.
Freyia tem duas filhas, Hnoss e Gersemi que significam respectivamente “tesouro” e “jóia”. Sua carruagem é puxada por gatos.
Assim como Odin, Freyia usava de sexo, astúcia e magia para atingir seus propósitos, viajam metamorfoseados entre os mundos de Yggdrasil e recebem as almas dos mortos em seus salões.
Possui um colar mágico chamado Brisingamen, obtido de quatro gnomos ferreiros, em troca do qual ela dormiu uma noite com cada um.
Freyia vivia na planície de Folkvangr (campo de batalha), em um palácio chamado Sessrumnir (muitos salões). Diariamente, ela cavalgava como condutora das Valquírias e recolhia metade dos guerreiros mortos em batalhas. Nesse aspecto, seu nome era Val-Freyja. Como recompensa por ter iniciado Odin na prática da magia, Freyia podia escolher quais heróis desejava e também recebia as almas das mulheres solteiras.
Como Vanadis, Freyia era a regente das Disir que personificavam aspectos das forças naturais (sol, chuva, fertilidade, abundância e proteção) e eram as matriarcas ancestrais das tribos.
Freyia também tinha seu aspecto solar; sua busca por Odr seguia a trajetória do sol, conforme a mudanças das estações o que também a ligava á terra.
Outras de suas manifestações são Hörn, “A Fiandeira”, regente do linho; Syr “A Porca” protetora dos animais domésticos, e Gefn “A Generosa”.

Atributos – Representação da feminilidade, do amor, do erotismo, da vida, da prosperidade e do bem-estar. Também era regente das batalhas, da guerra e da coragem. Era a senhora da magia, a padroeira das profecias e das práticas xamânicas seidhr ou seidr (compostas por transe, necromancia, magia e adivinhação). Suas sacerdotisas eram as volvas e seidhkonas. Freyia era a deusa nórdica mais cultuada e conhecida. Renomada pela beleza extraordinária e pelo poder de sedução, ela tinha formas exuberantes e aparecia com os seios desnudos, o manto de penas de falcão e inúmeras jóias de ouro e âmbar.
Elementos: fogo, água e terra.
Animais Totêmicos: gato, falcão, porca, lince, felinos, cisne, cuco, aves de rapina, doninha, javali, joaninha.
Cores: Dourado, verde, vermelho escuro.
Árvores: sabugueiro, giesta, macieira, cerejeira, sorveira, tília.
Plantas: avenca, rosa vermelha, mandrágora, verbena.
Pedras: âmbar, olho-de-gato e de falcão, pedra-do-sol, esmeralda, calcopirita, granada, safira, azeviche.
Metais: ouro e cobre.
Dia da semana: sexta-feira (Freitag ou Friday, dia de Freyia)
Datas de Celebração: 8/1, 19-30/4, 25/6, 28/8, 15-31/10, 27/12.
Símbolos: o colar mágico Brisingamen, o manto de penas de falcão, as luvas de pele de gato, gnomos, carruagem solar, o ciclo das estações, jóias de ouro de âmbar, mel, veludo, linho, seda, formas de coração, caldeirão, as estrelas Vega e Spica.
Runas: Fehu, Kenaz, Wyn, Peorth, Berkana, Laguz, Inguz, Cweorth.
Rituais: de amor, para aumentar a sensibilidade e o poder de sedução, para ativar a intuição e o poder mágico, nas práticas de magia seidhr, no uso do oráculo rúnico, nas iniciações e celebrações femininas, no culto da Disir.
Palavras chave: Poder se sedução, magia.

Culto à Freya

Era costume serem realizadas ocasiões solenes ou festivais para beber e honrar a Deusa Freya junto com outros Deuses, mas quando advento do cristianismo se introduziu no Norte, iguais comemorações foram transladadas para a Virgem ou a Santa Gertrudes. A mesma Freya, como todas as divindades pagãs, foi declarada como demônio ou uma bruxa e desterrada aos picos das montanhas norueguesas, suecas e alemãs. Como a andorinha, o cuco e o gato era animais sagrados para Freya nos tempos pagãos, acreditou-se que essas criaturas tinham qualidades demoníacas, e inclusive nos dias atuais se representa as bruxas com gatos pretos ao seu lado.

Fonte: Mistérios Nórdicos de Mirella Faur, Wikipédia. Guardioesdaluz.org.

Nenhum comentário: