sábado, 19 de setembro de 2009

Ostara


Ostara, o equinócio da primavera, marca o ponto nodal no giro da roda do ano, quando o poder da luz começa a ganhar ascendência sobre o poder das trevas. Cernunnos, senhor dos animais, e o Homem Verde, mestre da floresta, eram ambos homenageados nesta época. Os novos brotos estavam nascendo e o período do cio estava apenas começando. As energias criadas no Imbolc eram consolidadas para assegurar a fertilidade da terra e dos animais.
O Ostara marca a época em que as energias da luz e das trevas, masculina e feminina, são iguais. O festival simbolizava o acasalamento sagrado entre o deus e a deusa para que concebessem um filho que nasceria no solstício de inverno. Marcava o início do plantio, tanto física como espiritualmente. Era uma época de grande atividade, quando uma grande quantidade de energia e atenção era posta sobre as novas plantinhas fim de assegurar seu amadurecimento, para que dessem frutos.
O Ostara é um rito de fertilidade que simboliza a produção do ovo. Pintar ovos é uma tradição antiga que tem ligação direta com este festival.Tanto a lebre quanto a coelha, conhecidas por sua grande fertilidade, há muito tempo são honradas nesta época. As versões modernas giram em torno do Coelho da Páscoa e do Ovo de Páscoa, mas grande parte do verdadeiro simbolismo foi perdido.
Esta idéia do desenvolvimento do ovo é transferida para muitos níveis além do físico. Espiritualmente, o Ostara marca uma época de transição entre a introspecção que precede o Imbolc e as novas iluminações que chegam com o Beltane.

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